
Acabei de chegar do cinema completamente emocionada, porque
como Taróloga e meditadora, me busco o tempo todo, compartilho experiências e aprendizados
com clientes e alunos. E aqui vai mais um texto compartilhando minhas impressões
sobre o filme, O Vendedor de Sonhos de Augusto Cury com a brilhante direção de
Jayme Monjardim.
Assim despretensiosamente fui ao cinema sem saber o que
esperar do filme de Augusto Cury – O Vendedor de Sonhos, que começa com um
homem tentando o suicídio no 21º Andar mostrando ao publico o ângulo exato e a sensação
de estar num andar muito alto provocando reações adversas em cada um da
plateia, sabe como sei? Porque durante duas horas de filme cada expectador se
expressava em voz alta, a mocinha do meu lado comentava com a amiga a expressão
exata dos meus pensamentos, o rapaz da fila de trás exclamou a compreensão de
todos no cinema, foi interessante a experiência diante de um filme que mostra a
fragilidade humana em vários níveis, apresentando um roteiro digno de CSI,
instigando o publico a questionar e despertando a capacidade de observação de
cada um de nos na assistência.
O filme questiona um psicólogo que chega a seu limite quando
se da conta da incapacidade de ajudar seu próprio filho e tenta o suicídio e
mostra um ser que é chamado de Mestre e durante o filme cita varias versões de
sua própria experiência com muita sabedoria e eloquência, despertando muitas emoções
durante a trama entre os personagens e também na plateia.

Linkando o personagem principal que se chama Mestre ao Louco
do Taro que durante o filme em sua historia pessoal transitou por vários tipos
de loucura de acordo com suas crenças e ao longo da narrativa nos revelado que
vivenciou um trauma tão doloroso que foi internado em um manicômio e quando
saiu passou a viver a loucura de se observar e evoluir através do outro que
surge inusitadamente em seu caminho, vivenciando uma libertação de sua alma e
ensinando aos personagens que lhes cruzam o caminho o prazer de se libertar de
suas prisões internas e nosso Louco do Taro nos traz um conceito de liberdade
apoiado pelo instinto (representado pelo cachorro) e que pela historia pessoal de
cada ser que abre as cartas e buscam respostas das laminas, este Louco como
numa caixa de surpresa nos traz a insanidade de vários níveis e a inocência dos
seres de bom coração um arquétipo tão complexo quanto o enredo do filme.

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